Ernesto Gradella: "É preciso lutar contra a reforma do ensino médio imposta por Temer"
5/10/2016 - O governo Temer anunciou a reforma do Ensino Médio por meio da Medida Provisória (MP) 746/16, impondo várias alterações que prejudicam estudantes e que levarão à piora na qualidade do ensino.
O texto foi publicado no dia 24 de setembro, no Diário Oficial, e entre outras mudanças, flexilibiza a grade curricular. A MP ainda deverá ser votada pelo Congresso, mas como medida provisória já está valendo e deve começa a ter efeitos a partir de 2018.
Apesar de haver diversos problemas no Ensino Médio, a reforma proposta por Temer não resolve nenhum deles. Ao contrário, a exemplo de outras medidas como o congelamento dos investimentos do governo em saúde e educação e a chamada Lei da Mordaça (projeto escola sem partido), esta medida visa impedir o desenvolvimento crítico dos estudantes e acabar com a escola pública.
Uma das medidas, tomadas sem qualquer debate com professores, pais e alunos, reduz o conteúdo obrigatório da grade curricular, retirando disciplinas como Artes, Educação Física, Sociologia e Filosofia.
Reforma, como o mesmo conteúdo, já havia sido defendida pelo governo de Dilma (PT). Em 2014, o PL 6840/13 foi aprovado em uma comissão especial da Câmara dos Deputados e aguarda para ser votado em plenário.
Ernesto Gradella, ex-deputado federal, professor da rede estadual e dirigente do PSTU, fala sobre esta reforma e chama à luta para derrubar esta MP. Confira.
O texto foi publicado no dia 24 de setembro, no Diário Oficial, e entre outras mudanças, flexilibiza a grade curricular. A MP ainda deverá ser votada pelo Congresso, mas como medida provisória já está valendo e deve começa a ter efeitos a partir de 2018.
Apesar de haver diversos problemas no Ensino Médio, a reforma proposta por Temer não resolve nenhum deles. Ao contrário, a exemplo de outras medidas como o congelamento dos investimentos do governo em saúde e educação e a chamada Lei da Mordaça (projeto escola sem partido), esta medida visa impedir o desenvolvimento crítico dos estudantes e acabar com a escola pública.
Uma das medidas, tomadas sem qualquer debate com professores, pais e alunos, reduz o conteúdo obrigatório da grade curricular, retirando disciplinas como Artes, Educação Física, Sociologia e Filosofia.
Reforma, como o mesmo conteúdo, já havia sido defendida pelo governo de Dilma (PT). Em 2014, o PL 6840/13 foi aprovado em uma comissão especial da Câmara dos Deputados e aguarda para ser votado em plenário.
Ernesto Gradella, ex-deputado federal, professor da rede estadual e dirigente do PSTU, fala sobre esta reforma e chama à luta para derrubar esta MP. Confira.