Quarta, dia 20, tem ato em São José contra Reforma da Previdência

Foto: Rodrigo Zaim/divulgação Admap
18/7/2016 - Contra a reforma da Previdência e os ataques planejados pelo governo interino de Michel Temer (PMDB), o Fórum de Lutas do Vale do Paraíba organiza um ato, nesta quarta-feira (20), às 10h, na Praça Afonso Pena. É hora dos trabalhadores entrarem em campo e dizerem em alto e bom som: não aceitaremos os cortes na aposentadoria e direitos!

Participam do protesto os sindicatos dos Metalúrgicos, Químicos e dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev/SP), além da Associação Democrática dos Aposentados e Pensionistas (Admap) e da CSP-Conlutas.

Além de dizer não à reforma da Previdência, os manifestantes também são contra o plano de estabelecer uma idade mínima para aposentadoria e os cortes do auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Utilizando-se da desculpa da crise econômica, o governo planeja rever tais benefícios concedidos há mais de dois anos. Desta forma, os segurados podem ser convocados para uma nova perícia no INSS e ter seu direito cortado.

A recriação do Ministério da Previdência, o fim da alta programada e a contratação de mais servidores públicos paras as áreas da Saúde e Previdência também estão entre as reivindicações.

A culpa não é do aposentado
O governo não tem poupado esforços para justificar a reforma da Previdência. Entre os motivos, o mais propagado é um suposto déficit no fundo que arca com as aposentadorias.

O rombo no orçamento estaria comprometendo as contas públicas e, consequentemente, o futuro do país. Com isso, Temer e sua equipe econômica querem que os aposentados acreditem que são eles os culpados pela crise.

No entanto, o governo deixa de contar que desvia, anualmente, bilhões de reais da Previdência através da DRU (Desvinculação das Receitas da União). O destino de tanto dinheiro é um só: o bolso dos banqueiros, através do pagamento da dívida pública.

“Para barrar a Reforma da Previdência e os demais ataques do governo é fundamental a mobilização dos trabalhadores. Depois da Dilma, agora é a vez de Temer tentar empurrar a crise para o povo, mas nós não iremos aceitar”, afirma o diretor do Sindicato, Weller Pereira Gonçalves.


Informações: sindmetalsjc.org.br