Mesmo com redução de direitos, demissões são mais acentuadas em bases da CUT e Força
CUT é maior defensora do PPE, que favorece empresas, mas não impede demissões 29/4/2016 - A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) vai sugerir ao governo federal que adote medidas para flexibilizar direitos trabalhistas e torne permanente o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), que reduz salários e jornada. Além de ser uma afronta aos trabalhadores, essa proposta não garante emprego a ninguém. Levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que nas regiões onde os sindicatos dos metalúrgicos são filiados à CUT e à Força Sindical, centrais que fazem alianças com patrões e governos para retirada de direitos, proporcionalmente houve mais postos fechados na indústria metalúrgica do que em nossa base sindical, ligada à CSP-Conlutas. De acordo com o Dieese, entre os anos de 2013 e 2015, nas regiões da CUT houve redução de 12,4% dos postos de trabalho. Na Força Sindical, a redução foi de 12,1%.