Ato dia 15 em São José: lutar em defesa do ensino público! #NãoFecheMinhaEscola


8/10/2015 - Sem consultar professores, alunos e pais, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estadual de Educação Hermann Voorwald definiram que as escolas estaduais serão reestruturadas de acordo com os ciclos de ensino, o que implicará na transferência de mais de dois milhões de estudantes de uma escola para outra e uma série de prejuízos.

Apesar dos argumentos supostamente pedagógicos para justificar essas mudanças, a proposta nada tem a ver com a melhora da qualidade do ensino, senão com o avanço de sucateamento, das superlotações das salas de aula, demissões de professores e funcionários e o aumento da evasão escolar dos jovens da periferia.

Já conhecemos este governo não é de hoje. Apenas este ano Alckmin cortou R$ 1,2 bilhão dos investimentos em educação, o que teve como consequência a superlotação e o fechamento de 3.200 salas de aula, além da demissão de mais de 20 mil professores. Contrários a estes cortes, o professores fizeram a greve mais longa da categoria.

Sabemos que não podemos confiar neste governo. Já existem propostas de fechamento de algumas escolas e do período noturno e os maiores prejudicados serão os filhos da classe trabalhadora.

Ato na Praça Afonso Pena
Esta é a hora de fazermos a mais ampla unidade entre os estudantes, mães, pais, professores, funcionários e toda a comunidade escolar contra esse ataque do governo. Manifestações já estão ocorrendo na capital e em várias cidades do estado contra essa medida.

No próximo dia 15 de outubro vamos realizar um grande ato em defesa do ensino público em São José dos Campos. A manifestação acontecerá na Praça Afonso Pena, às 14h.

Vamos dizer não à reorganização e fechamento das escolas, não aos cortes no orçamento da educação que estão sendo feitos tanto por Alckmin, como pelo governo Dilma.

Cadê a pátria educadora?
Apesar de em seu discurso de posse Dilma ter afirmado que o Brasil é uma “pátria educadora”, o que vemos hoje são cortes e mais cortes de verbas nas áreas sociais, inclusive na educação pública, seja por parte do governo federal ou dos governos estaduais. Logo nos primeiros meses de seu mandato, Dilma cortou R$ 7 bilhões da educação pública prejudicando muitos alunos que dependiam do Prouni e do Fies para estudar.

As universidades públicas também tiveram parte de seus orçamentos cortados e o Governo Federal enfrentou uma grande greve contra os cortes nas bolsas, pela garantia do acesso a permanência estudantil, transporte e moradia. Neste período muitos trabalhadores terceirizados não puderam receber seus salários e em várias universidades os técnicos administrativos entraram em greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

A juventude do PSTU está na luta contra o ajuste fiscal e em defesa da educação pública. 
Basta de Dilma (PT), Aécio (PSDB), Temer, Renan e Cunha (PMDB)! 
Não serão os estudantes, os professores, os técnicos e a educação que pagarão pela crise econômica. 
Que os ricos e poderosos paguem pela crise!

Por Amanda Menconi e Jacqueline Medeiros, da Anel e juventude do PSTU


Leia também: