Sindicatos de São José e região definem adesão a protestos no dia 28 de janeiro
22/1/2015 - Em um seminário realizado nesta quarta-feira, dia 21, sindicatos de várias categorias de São José dos Campos e região discutiram o impacto das medidas anunciadas pelo governo Dilma, que atacam profundamente os direitos dos trabalhadores, e definiram a participação no Dia Nacional de Luta por Empregos e Direitos, marcado para o próximo dia 28 de janeiro.
Cerca de 100 pessoas, entre dirigentes sindicais, ativistas de base como cipeiros, advogados da área trabalhista e trabalhadores em geral participaram da atividade, organizada pela CSP-Conlutas e pelo Fórum de Lutas do Vale do Paraíba. A atividade aconteceu na Câmara Municipal.
No dia 28, a proposta é realizar o maior número de mobilizações que for possível, desde panfletagens, assembleias, paralisações e passeatas, a exemplo do que está sendo programado para acontecer em todo o país, a partir de uma convocação unificada de todas as centrais sindicais, inclusive a CSP-Conlutas. Manifestantes da região também irão engrossar a manifestação unificada que está programada para acontecer em São Paulo, na Avenida Paulista.
O alvo dos protestos são as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram as leis referentes a direitos como o seguro-desemprego, PIS, pensão por morte, auxílio-doença e seguro-defeso, mas também será denunciado o conjunto de medidas do governo que tem levado ao aumento da inflação, reajuste do combustível, das tarifas de energia e água, entre outras.
Novamente, o dia de luta visa conscientizar e alertar os trabalhadores e a população da gravidade dos ataques e buscar construir uma forte mobilização para barrar as medidas. As MPs têm 120 dias para serem aprovadas pelo Congresso.
“Já está mais do que claro que esse governo escolheu os trabalhadores como alvos de seus ataques, para garantir um aumento na arrecadação do governo e, consequentemente, o repasse aos banqueiros e grandes empresários. Agora, vai ser preciso lutar para revogar as medidas já anunciadas. O primeiro passo é garantir uma forte mobilização nacional no dia 28”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros.
Ataques aos direitos e previdência
A advogada Fabiana da Costa Amaral e a economista Renata Belzunces, da subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) do Sindicato dos Metalúrgicos de São José realizaram a primeira parte do seminário e detalharam a gravidade dos ataques que representam as MPs 664 e 665 do governo.
As alterações definidas pelas MPs representam uns dos maiores ataques aos direitos trabalhistas dos últimos anos.
As palestrantes, bem como os sindicalistas e advogados presentes, denunciaram que o governo está fazendo uma “reforma” na Previdência e na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Além de mudanças no seguro-desemprego e no auxílio-doença que restringem o acesso dos trabalhadores a esse benefício, os participantes alertaram ainda para outras medidas que já estão sendo preparadas pelo governo. Devem ser anunciadas em breve, mudanças na Norma Regulamentadora n° 1 (NR), que trata da segurança e saúde no trabalho, e a criação do SUT (Sistema Único de Trabalho), que trata da fiscalização da legislação trabalhista. As propostas também contêm graves ataques e, na prática, colocam nas mãos das empresas a saúde e segurança do trabalhador.
Leia mais detalhes da explicação das palestrantes em sindmetalsjc
Cerca de 100 pessoas, entre dirigentes sindicais, ativistas de base como cipeiros, advogados da área trabalhista e trabalhadores em geral participaram da atividade, organizada pela CSP-Conlutas e pelo Fórum de Lutas do Vale do Paraíba. A atividade aconteceu na Câmara Municipal.
No dia 28, a proposta é realizar o maior número de mobilizações que for possível, desde panfletagens, assembleias, paralisações e passeatas, a exemplo do que está sendo programado para acontecer em todo o país, a partir de uma convocação unificada de todas as centrais sindicais, inclusive a CSP-Conlutas. Manifestantes da região também irão engrossar a manifestação unificada que está programada para acontecer em São Paulo, na Avenida Paulista.
O alvo dos protestos são as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram as leis referentes a direitos como o seguro-desemprego, PIS, pensão por morte, auxílio-doença e seguro-defeso, mas também será denunciado o conjunto de medidas do governo que tem levado ao aumento da inflação, reajuste do combustível, das tarifas de energia e água, entre outras.
Novamente, o dia de luta visa conscientizar e alertar os trabalhadores e a população da gravidade dos ataques e buscar construir uma forte mobilização para barrar as medidas. As MPs têm 120 dias para serem aprovadas pelo Congresso.
Arte: Sindmetalsjc |
“Já está mais do que claro que esse governo escolheu os trabalhadores como alvos de seus ataques, para garantir um aumento na arrecadação do governo e, consequentemente, o repasse aos banqueiros e grandes empresários. Agora, vai ser preciso lutar para revogar as medidas já anunciadas. O primeiro passo é garantir uma forte mobilização nacional no dia 28”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros.
Ataques aos direitos e previdência
A advogada Fabiana da Costa Amaral e a economista Renata Belzunces, da subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) do Sindicato dos Metalúrgicos de São José realizaram a primeira parte do seminário e detalharam a gravidade dos ataques que representam as MPs 664 e 665 do governo.
As alterações definidas pelas MPs representam uns dos maiores ataques aos direitos trabalhistas dos últimos anos.
As palestrantes, bem como os sindicalistas e advogados presentes, denunciaram que o governo está fazendo uma “reforma” na Previdência e na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Além de mudanças no seguro-desemprego e no auxílio-doença que restringem o acesso dos trabalhadores a esse benefício, os participantes alertaram ainda para outras medidas que já estão sendo preparadas pelo governo. Devem ser anunciadas em breve, mudanças na Norma Regulamentadora n° 1 (NR), que trata da segurança e saúde no trabalho, e a criação do SUT (Sistema Único de Trabalho), que trata da fiscalização da legislação trabalhista. As propostas também contêm graves ataques e, na prática, colocam nas mãos das empresas a saúde e segurança do trabalhador.
Leia mais detalhes da explicação das palestrantes em sindmetalsjc