Nem Dilma, nem Temer: no dia 1° de Maio, em defesa dos direitos, vamos às ruas para exigir Fora Todos, Eleições Gerais já!

25/4/2016 - Pesquisa do Ibope, divulgada neste final de semana, revela que apenas 8% dos brasileiros consideram que apenas a saída de Dilma (PT) e sua substituição por Temer (PSDB) seria a melhor forma de superar a crise política. Para 62% da população, ambos deveriam sair do governo e deveriam ser realizadas novas eleições no país.

A pesquisa do Ibope revela o que é perceptível nas fábricas, locais de trabalho e bairros em todo o país: os trabalhadores e a maioria da população não aguentam mais os ataques e a hipocrisia dos governantes e dos picaretas do Congresso Nacional. Sabem que substituir Dilma por Temer é trocar seis por meia dúzia e que Eduardo Cunha é um verdadeiro bandido na presidência da Câmara dos Deputados. O espetáculo de horror protagonizado pelos deputados na votação do impeachment não passou despercebido pelos trabalhadores.

Temer já articula seu “futuro” governo e suas propostas para o país é uma série de medidas para aprofundar o ajuste fiscal que Dilma deu início, com reforma da Previdência, ampliação da terceirização no país, mudança na legislação trabalhista para permitir acordos inferiores à CLT, privatizações, etc.

Tomar as ruas no 1° de Maio
É por isso que no próximo domingo, dia 1° de Maio, vamos tomar novamente as ruas para exigir “Fora todos eles – Eleições Gerais já”.  Realizaremos um ato para marcar a data, na Avenida Paulista, às 9 horas.

Juntamente com a CSP-Conlutas e organizações que compõe o Espaço Unidade de Ação, realizaremos um ato classista, independente dos governos e dos patrões, para fortalecer as lutas da classe trabalhadora, com o lema “Contra Dilma (PT) e a alternativa de direita (PMDB, PSDB, DEM e outros), por uma alternativa dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre”.

“Não estaremos nem com a turma do Fica Dilma, que fala em golpe e defende a permanência da presidente, como fazem CUT, MTST e o PT, muito menos com a turma do Entra Temer, que estará no ato chamado pela Força Sindical, PMDB e PSDB. Vamos continuar apostando na construção de uma terceira alternativa, classista e de luta”, afirma Toninho Ferreira, presidente do PSTU de São José dos Campos e suplente de deputado federal.

Um dia internacional de luta dos trabalhadores
O dia 1° de Maio é dia de luta da classe trabalhadora em todo o mundo. Um dia dos trabalhadores irem às ruas se mobilizar contra os ataques dos governos e patrões e lutar por direitos.
Em todo o mundo, estamos assistindo que os governos e empresas estão fazendo de tudo para jogar o custo da crise econômica sobre as costas dos trabalhadores.

Na França, por exemplo, o governo de François Holande quer aprovar uma lei para acabar com direitos trabalhistas. Mas, a juventude e os trabalhadores franceses estão indo à luta e realizando manifestações nas ruas com milhões de pessoas.

Aqui no Brasil, estamos vendo o mesmo. Apesar da grave crise política e de estarem afundados na corrupção, governo e Congresso seguem planejando ataques aos trabalhadores, pois o que importa para a burguesia é fazer com que os trabalhadores e o povo pobre paguem a conta da crise. Por isso, preparam uma nova Reforma da Previdência, para dificultar ainda mais nossa aposentadoria, entre outros ataques.

“Por isso, vamos realizar um grande ato nacional em São Paulo, no 1° de Maio. Um ato dos trabalhadores, classista e independente do governo e dos patrões para fortalecer a construção de uma forte Greve Geral no país, para por todos eles para fora e construir um governo socialista dos trabalhadores, baseado em conselhos populares”, disse Toninho.