Centrais sindicais definem nova agenda de luta contra as reformas. Próximo passo é ocupar Brasília ainda neste mês

5/5/2017 - Representantes das centrais sindicais brasileiras reuniram-se nesta quinta-feira (4) para socializar suas avaliações sobre a Greve Geral realizada no último dia 28 e preparar os próximos passos da luta. Uma das principais definições foi a realização de uma grande manifestação em Brasília, que deverá ocorrer na semana do dia 15 a 19 de maio.

Participaram da reunião representantes da CSP-Conlutas, CUT, CTB, CGTB, CSB, Intersindical, Nova Central e UGT, além de representantes de categorias e sindicatos que fizeram parte da Greve Geral do dia 28.

A CSP-Conlutas, representada por Luiz Carlos Prates (Mancha) e Mauro Puerro, da Secretaria Executiva Nacional da Central, concordou com a agenda de luta definida, destacando a importância de se realizar uma grande manifestação no Distrito Federal, e salientou a necessidade de repetir a Greve Geral por 48 horas ou tempo indeterminado se necessário.

“Não podemos fazer nada inferior ao dia 28, que foi vitorioso. Menos que uma nova Greve Geral é insuficiente. Precisamos estar em peso em Brasília, precisamos expor esses deputados favoráveis às reformas e, se necessário, fazer o anúncio de uma nova Greve Geral, neste dia manifestações em Brasília”, defendeu o Mancha.

Além do calendário de lutas, foi definida ainda medidas como uma forte pressão sobre os parlamentares para que votem contra as reformas do governo Temer, bem como foram aprovadas uma carta aos bispos do Brasil, que têm se posicionado contrários às reformas, e moção de repúdio à criminalização das mobilizações e prisão dos presos da greve geral, ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Com informações CSP-Conlutas