1° de Maio, em São José, terá ato unificado

29/4/2014 - Os sindicatos que compõem o Fórum de Lutas do Vale do Paraíba realizam neste 1º de maio, quinta-feira, o ato unificado do Dia do Trabalhador, que vai exigir dos empresários e governos estabilidade no emprego, melhores salários e mais investimentos nos serviços públicos.

Este ano, a manifestação em São José dos Campos será no Jardim Colonial, na Rua José R. Bastos (rua da feira), às 10h, e deve reunir metalúrgicos, trabalhadores dos Correios, da indústria química, alimentação, aposentados, professores, servidores e ativistas do movimento popular e do movimento estudantil.

Ao contrário dos sorteios de prêmios e shows promovidos por centrais sindicais como CUT, CTB e Força Sindical, com patrocínio de empresas e governos, o ato organizado pelas entidades ligadas ao Fórum de Lutas vai priorizar a defesa de direitos da classe trabalhadora.

Por salário, emprego, direitos, saúde, educação e serviços públicos de qualidade!
Em vários países, estamos vendo os povos ir à luta e, no Brasil, não é diferente. Em junho, a população foi às ruas cobrar mudanças no país. Afinal, ninguém aguenta mais ver o caos na saúde e na educação públicas, o transporte ruim e caro, a inflação aumentar, os salários não serem suficientes para pagar as dívidas e o aumento da repressão e da violência contra a população pobre.

Só que a situação não está ruim para todos. Os bancos estão batendo recordes de lucros. As grandes empresas recebem dinheiro do governo e enviam os lucros para fora do país. Os escândalos de corrupção do PSDB e do PT mostram que o roubo do dinheiro público continua.

O ato classista vai exigir do governo Dilma uma política econômica a favor dos trabalhadores.

A pouco mais de um mês para a Copa do Mundo, que consumiu bilhões de reais em verbas públicas, vamos reivindicar mais investimentos em saúde, educação, transporte, moradia, serviços públicos e áreas sociais.

Com o endividamento crescente das famílias e a alta da inflação, que corrói ainda mais os salários, queremos aumento geral dos salários e congelamento dos preços.

E no momento em que os trabalhadores da indústria automotiva de todo o país vivem a tensão da suspensão de contratos de trabalho e férias coletivas, vamos reivindicar a estabilidade no emprego e redução da jornada de trabalho, sem redução de salário.

 “O governo Dilma precisa romper com os bancos e grandes empresas e investir em saúde, educação, moradia e transporte públicos e por em prática uma política econômica a serviço dos trabalhadores e da população pobre”, afirma Toninho Ferreira, presidente do PSTU de São José dos Campos.